Estudos e curiosidades sobre JOL, comunicação, convergência de mídias e educação.
Studies and curiosities about Online Journalism, communication, media convergence and education.
Críticas e sugestões são muito bem-vindas :-)
6.11.10
Como jornalistas utilizam o Twitter
- Pesquisa (30%)
- Uso pessoal (29%)
- Inspiração para pautas (23%)
- Promoção (17%)
- Construir rede de contatos com outros jornalistas (15%)
- Buscar contatos com fontes e realizar entrevistas (13%)
- Buscar feedback de leitores (12%)
Esta certamente não é uma lista conclusiva. Por aqui, temos visto outros usos como cobertura de eventos, documentação, trocas de ideias, busca de feedback e cross media com rádio, tv e jornais. Até já vi jornalistas utilizando a ferramenta para contar palavras de uma matéria.
Sem falar nas seções dos jornais que publicam repercussões e comentários do Twitter sobre diversos assuntos.
Há outras possibilidades como projetos em conjunto, uma conta compartilhada para promover uma causa ou atingir públicos de nicho. Fizemos este exercício em um curso do Knight Center com ótimos resultados.
O Twitter pode ser considerado hoje a melhor plataforma para notícias atuais. Um espaço em que as diversas visões de mundo se encontram, em fluxo contínuo de atualização.
No final, trata-se de cada um encontrar a melhor utilidade, aquilo que lhe convém. Só não vale fazer da ferramenta uma fonte de angústia pelo volume de informação circulante. Afinal, tudo o que é realmente importante retorna em algum momento. Com o Twitter não é diferente.
Aos alunos de jornalismo, costumo dizer que podem até não gostar. Mas não podem ficar de fora.
Fontes http://bit.ly/am3vd7 e http://bit.ly/bNFWLz:
1.11.10
5 lições do Twitter para jornalistas em formação
Twitter é uma ótima ferramenta de mídia social para jornalistas. Mas é fato que a grande maioria das pessoas não utiliza o Twitter para se informar. A boa notícia? O Twitter ensina valiosas lições que se aplicam ao jornalismo como um todo. Aqui estão cinco lições gerais que você pode aprender com seus hábitos de micro-mensagens.
1. Como conquistar a atenção das pessoas: como jornalista, você vai querer chamar o público para a sua história. Isso não significa necessariamente ser sensacionalista - mesmo se você estiver escrevendo um artigo sério e racional vai querer anunciá-lo com um bom título ou legenda. Por exemplo tweet do @ HuffingtonPost sobre a acidente com mineiros no Chile (Shhhh! Mineiros chilenos não revelam detalhes do calvário) procura buscar audiência sem apelar para o sensacionalismo.
2. Como buscar informaçöes: o Twitter faz um ótimo trabalho incentivando as pessoas a seguirem quantas outras quiserem. O site mostra abertamente quantas pessoas o usuário segue e quantas pessoas são seguidas por ele. Há ferramentas incorporadas que incentivam seguir ainda mais gente. O Twitter permite ao jornalista multiplicar infinitamente suas fontes misturando-as na timeline. Isso ajuda a não confiar demais em apenas uma fonte. Naturalmente, o jornalismo responsável exige fontes respeitáveis, mas o Twitter ensina ao jornalista o valor de se clicar em busca de mais informações ... aprende-se rapidamente que os maiores tesouros estão muitas vezes em camadas mais profundas.
3. Como citar informações: simples e fácil. O Twitter incentiva os jornalistas a citarem suas fontes, encorajando o uso do símbolo @ e a abreviatura RT nas mensagens. No Twitter, não há vergonha em acenar para outras pessoas nos seus tweets. Tanto quanto o jornalista deseja notícias inéditas, é sempre má ideia se apossar da criação de outros, dizendo ser sua.
4. Como incorporar multimídia: o Twitter introduz o jornalista no mundo da multimídia. Especialmente com o novo Twitter, é possível perceber como fotos, vídeos e clipes de áudio podem enriquecer um artigo ou mensagem.
5. Como ser agressivo: o trabalho como repórter rapidamente ensina a necessidade de se impor para obter a informação que precisa. Algumas vezes, terá que ir a lugares aos quais não pertence, mas se há um fato ou uma fonte que vai ajudar na sua história, você terá que ser agressivo. Alguns ainda podem argumentar que o Twitter permite esconder atrás da parede da internet, mas o site realmente incentiva a se envolver em conversas com estranhos. Responder a alguém que não conhece ou retuitar uma fonte com a qual não tem nenhuma conexão, incentiva o hábito de se envolver e entrar em conversas alheias.
9.9.10
Matéria do Estado de Minas: Vai Pingar?/Socialização na escuta
Reportagem Frederico Bottrel/Foto Cristina Horta
(Caderno de Informática do Estado de Minas - 09/09/10)
O que foi anunciado como a primeira investida da Apple no cenário das mídias sociais já tem sido apontado como mais uma maneira de engordar os cofres da maçã. O Ping, serviço de rede social integrado ao iTunes, recebeu críticas severas de quem testou a ferramenta em sua primeira semana no ar. Blogs especializados, inclusive aqueles escritos por macmaníacos confessos, se revoltaram com a proposta do Ping, que permite que se ouça apenas 30 segundos das músicas.
Seria claramente uma estratégia para que o usuário comprasse a música inteira, no próprio ambiente da loja do iTunes. Esse é outro aspecto que fez os críticos torcerem o nariz: a Apple segue na contramão dos serviços em plataformas abertas na internet. O Ping funciona apenas no iTunes (e não simplesmente em um navegador, como qualquer outra rede social), no iPod ou no iPhone. É como se a Apple ignorasse por completo quem usa telefones Blackberry ou Android. Este modelo fechadão da empresa já é um clássico em seus lançamentos cheios de particularidades mercadológicas (iPad não tem USB, só para lembrar).
Por isso, especialistas preferem a cautela à certeza de que o lançamento da Apple será um sucesso. "As redes sociais se movem numa velocidade tão grande e com estratégias competitivas tão agressivas, que será preciso aguardar a reação das empresas e, principalmente, dos usuários. Os primeiros movimentos apontam para um certo desconforto do Facebook em relação à Apple e ao Ping. Por outro lado, vínhamos acompanhando uma aproximação maior entre Facebook e MySpace na última semana, antes do Ping. E há quem aponte um redirecionamento do MySpace com enfoque dedicado mais ao conteúdo do que à socialização", explica Lorena Tárcia, coordenadora do laboratório de convergência de mídias do Uni-BH.
No lançamento da novidade, Steve Jobs deixou claro quem são os inimigos que a Apple deve atacar com o Ping: "É como uma mistura de Twitter e Facebook". A inclinação da gigante da maçã em direção às redes sociais é indício de fenômeno curioso, como detalha Lorena: "É uma movimentação de gigantes e nem estamos ainda falando de Google, ameaça comum a todos. A questão está na importância da sociabilidade na rede. Não dá para ficar de fora".
Ela lembra, contudo, que tamanho não é documento na web: "A lógica da internet é fascinante neste sentido. Novas empresas sem grandes investimentos iniciais surgem e agregam as pessoas com velocidade, como o Twitter. Ao mesmo tempo em que projetos com grande aporte de investimento e marketing como o Google Wave definham frente ao desprezo dos usuários.
A palavra-chave é engajamento e, neste aspecto, a Apple já sai em vantagem. Mas, na rede, não basta ser grande, é preciso um charme especial que, felizmente ou infelizmente, não está acompanhado de manual". Como não há fórmula pronta, resta às gigantes correr atrás.
Por isso a rede da Apple tem tantas semelhanças com os dois mais bem sucedidos exemplos no cenário atual: é possível seguir o seu artista favorito, como no Twitter.
E também dá para colecionar amigos de forma mais direta que no microblog, à maneira do Facebook. Além de permitir a interação com os artistas, o Ping facilita para que você fique por dentro das atualizações desses amigos, veja fotos e vídeos, leia comentários etc. Uma outra ferramenta é centrada em agenda de shows – e aqui mistura conceitos do MySpace e do Facebook, já que é permitido confirmar presença nas apresentações e contar a seus amigos a respeito.
Pequenas, mas não pedaço
Há várias maneiras de se socializar o que se escuta, na internet. Pulverizado por meio de redes menores, o hábito de compartilhar gostos musicais se espalha por vários sites sem grandes pretensões. "Este público sustenta pequenas redes focadas na qualidade e não no volume de adesões", diz Lorena. São serviços gratuitos com o Last.FM, o Blip.FM ou o Rate your music, que permitem que se defina um perfil musical e troque informações com amigos de gostos parecidos. Sites como o Myspace e o Oi Novo Som acabam caindo nas graças de músicos em busca de visibilidade. Qualquer um deles é bacana para quem quer descobrir novos sons.
"Em termos de tendências, pelas próprias características da internet, penso que cada vez mais teremos mídias sociais com foco específico para que o usuário possa optar por aquela que mais lhe interesse. Assim como uma conexão entre elas, para que não seja necessário acessar sites distintos para interligar essas diversas redes de relacionamento", acredita Lorena.
O Blip.FM, por exemplo, permite integração com outras redes, como o Twitter e o Facebook, o que é apontado como um dos principais pontos positivos da plataforma. Para descobrir o que há de melhor em cada um dos sites de relacionamento concentrados em música, o Informátic@ conversou com fãs confessos de cada um dos serviços. Os sites têm focos e ferramentas diferentes. Decida qual deles pode ter mais a ver com o seu perfil.
26.8.10
22.8.10
Bate-papo no 5º Encontro de Twitteiros Culturais de Belo Horizonte
Diante das grandes possibilidades das redes sociais, o 5º Encontro de Twitteiros Culturais de Belo Horizonte (ETC_BH) tem como tema “Twittando e informando”. O objetivo do evento é discutir e entender o que muda no processo de gerar, consumir e divulgar informação a partir da popularaização das redes sociais. O encontro será no dia 1º de setembro (quarta-feira) a partir das 19h30, no anfiteatro (L2) do Pátio Savassi (Av. do Contorno, 6061 Savassi). O evento é realizado pela Estação do Saber, e contará nesta edição, com coordenação de Júlia Ramalho Pinto e Slomão Terra, patrocínio do Uni-BH e apoio do Shopping Pátio Savassi.
Para debater o assunto, o 5º Encontro de Twitteiros Culturais de Belo Horizonte (ETC_BH) contará com a presença do jornalista e analista de redes sociais e mediador do debate, Salomão Terra (www.twitter.com.br/salomaoterra ); da jornalista e especialista em novas tecnologias de comunicação, Lorena Tarcia (www.twitter.com.br/lorenatarcia ); e do jornalista, Rogério Tavares; e da diretora da Estação do Saber, Júlia Ramalho Pinto (www.twitter.com/@arpjulia ).
Aula inaugural na UFOP
Fonte: http://bit.ly/cbSOyU
2.7.10
1.7.10
Randy Covington, diretor do projeto Newsplex
30.6.10
28.6.10
5.4.10
Jornalismo, Revistas & Internet
Blog da pesquisa "Análise do papel das revistas nos processos de convergência cultural", coordenado por Graciela Natansohn, Grupo de Pesquisa Jornalismo Online (GJOL), PPG-COM, Facom, UFBA
4.4.10
Clases de Periodismo
1.4.10
Podcast e Jornalismo
30.3.10
CMS do MIT
Ferramentas Digitais para Jornalistas: download gratuito
The Internet Case Study
29.3.10
Traffikd
objETHOS
Lista de sites de Mídias Sociais e Redes Sociais
Muito interessante. Site lista mais de 35 modalidades de sites de Mídias Sociais e Redes Sociais. Dentro de cada modalidade, dezenas de ferramentas desconhecidas ou pouco utilizadas no Brasil. Tudo em inglês.
28.3.10
YouTube e Pullitzer projeto de videorreportagem
2.3.10
Americano usa mais de 1 veículo para se informar, diz pesquisa
Poder conversar com os outros sobre o que acontece no mundo é a justificativa de 72% dos entrevistados para acompanhar o noticiário. Na avaliação de 69%, estar em dia com as notícias é também uma obrigação social e cívica.
A pesquisa diz que a relação do consumidor com o noticiário muda de forma dramática e irreversível. "As organizações tradicionais de notícias ainda são muito importantes para os consumidores, mas a tecnologia mexeu em todos os aspectos do relacionamento entre os produtores de informação e as pessoas que consomem informação." As mudanças incluem ferramentas de participação direta e de disseminação de informações.
Os resultados mostram que 33% dos que têm celular usam o aparelho para acompanhar o noticiário. Além disso, 37% dos usuários de internet comentam as notícias ou espalham informações usando redes sociais, como Facebook e Twitter.
Segundo a pesquisa, 56% dos americanos seguem o noticiário "o tempo todo ou a maior parte do tempo". Os mais instruídos, com melhores condições financeiras e mais velhos são mais propensos a acompanhar o noticiário por mais tempo.
As TVs locais e nacionais lideram a preferência, seguidas por internet, rádio e jornais. Os resultados indicam que 61% dos entrevistados em um dia normal procuram informações na web, 50% disseram que leem um jornal local e 17% buscam informações em um diário nacional