Pesquisa realizada na Noruega mostrou como os jornalistas de lá têm utilizado o Twitter. Um em cada dois jornalistas noruegueses utilizam a ferramenta. O microblog serve principalmente para pesquisa, como inspiração para pautas, rede de contatos e para conexão com leitores. Foram ouvidos 132 jornalistas.
- Pesquisa (30%)
- Uso pessoal (29%)
- Inspiração para pautas (23%)
- Promoção (17%)
- Construir rede de contatos com outros jornalistas (15%)
- Buscar contatos com fontes e realizar entrevistas (13%)
- Buscar feedback de leitores (12%)
Esta certamente não é uma lista conclusiva. Por aqui, temos visto outros usos como cobertura de eventos, documentação, trocas de ideias, busca de feedback e cross media com rádio, tv e jornais. Até já vi jornalistas utilizando a ferramenta para contar palavras de uma matéria.
Sem falar nas seções dos jornais que publicam repercussões e comentários do Twitter sobre diversos assuntos.
Há outras possibilidades como projetos em conjunto, uma conta compartilhada para promover uma causa ou atingir públicos de nicho. Fizemos este exercício em um curso do Knight Center com ótimos resultados.
O Twitter pode ser considerado hoje a melhor plataforma para notícias atuais. Um espaço em que as diversas visões de mundo se encontram, em fluxo contínuo de atualização.
No final, trata-se de cada um encontrar a melhor utilidade, aquilo que lhe convém. Só não vale fazer da ferramenta uma fonte de angústia pelo volume de informação circulante. Afinal, tudo o que é realmente importante retorna em algum momento. Com o Twitter não é diferente.
Aos alunos de jornalismo, costumo dizer que podem até não gostar. Mas não podem ficar de fora.
Fontes http://bit.ly/am3vd7 e http://bit.ly/bNFWLz:
Estudos e curiosidades sobre JOL, comunicação, convergência de mídias e educação.
Studies and curiosities about Online Journalism, communication, media convergence and education.
Críticas e sugestões são muito bem-vindas :-)
1.11.10
5 lições do Twitter para jornalistas em formação
(Tradução livre do artigo 5 Key Lessons That Journalists Learn From Twitter)
Twitter é uma ótima ferramenta de mídia social para jornalistas. Mas é fato que a grande maioria das pessoas não utiliza o Twitter para se informar. A boa notícia? O Twitter ensina valiosas lições que se aplicam ao jornalismo como um todo. Aqui estão cinco lições gerais que você pode aprender com seus hábitos de micro-mensagens.
1. Como conquistar a atenção das pessoas: como jornalista, você vai querer chamar o público para a sua história. Isso não significa necessariamente ser sensacionalista - mesmo se você estiver escrevendo um artigo sério e racional vai querer anunciá-lo com um bom título ou legenda. Por exemplo tweet do @ HuffingtonPost sobre a acidente com mineiros no Chile (Shhhh! Mineiros chilenos não revelam detalhes do calvário) procura buscar audiência sem apelar para o sensacionalismo.
2. Como buscar informaçöes: o Twitter faz um ótimo trabalho incentivando as pessoas a seguirem quantas outras quiserem. O site mostra abertamente quantas pessoas o usuário segue e quantas pessoas são seguidas por ele. Há ferramentas incorporadas que incentivam seguir ainda mais gente. O Twitter permite ao jornalista multiplicar infinitamente suas fontes misturando-as na timeline. Isso ajuda a não confiar demais em apenas uma fonte. Naturalmente, o jornalismo responsável exige fontes respeitáveis, mas o Twitter ensina ao jornalista o valor de se clicar em busca de mais informações ... aprende-se rapidamente que os maiores tesouros estão muitas vezes em camadas mais profundas.
3. Como citar informações: simples e fácil. O Twitter incentiva os jornalistas a citarem suas fontes, encorajando o uso do símbolo @ e a abreviatura RT nas mensagens. No Twitter, não há vergonha em acenar para outras pessoas nos seus tweets. Tanto quanto o jornalista deseja notícias inéditas, é sempre má ideia se apossar da criação de outros, dizendo ser sua.
4. Como incorporar multimídia: o Twitter introduz o jornalista no mundo da multimídia. Especialmente com o novo Twitter, é possível perceber como fotos, vídeos e clipes de áudio podem enriquecer um artigo ou mensagem.
5. Como ser agressivo: o trabalho como repórter rapidamente ensina a necessidade de se impor para obter a informação que precisa. Algumas vezes, terá que ir a lugares aos quais não pertence, mas se há um fato ou uma fonte que vai ajudar na sua história, você terá que ser agressivo. Alguns ainda podem argumentar que o Twitter permite esconder atrás da parede da internet, mas o site realmente incentiva a se envolver em conversas com estranhos. Responder a alguém que não conhece ou retuitar uma fonte com a qual não tem nenhuma conexão, incentiva o hábito de se envolver e entrar em conversas alheias.
Twitter é uma ótima ferramenta de mídia social para jornalistas. Mas é fato que a grande maioria das pessoas não utiliza o Twitter para se informar. A boa notícia? O Twitter ensina valiosas lições que se aplicam ao jornalismo como um todo. Aqui estão cinco lições gerais que você pode aprender com seus hábitos de micro-mensagens.
1. Como conquistar a atenção das pessoas: como jornalista, você vai querer chamar o público para a sua história. Isso não significa necessariamente ser sensacionalista - mesmo se você estiver escrevendo um artigo sério e racional vai querer anunciá-lo com um bom título ou legenda. Por exemplo tweet do @ HuffingtonPost sobre a acidente com mineiros no Chile (Shhhh! Mineiros chilenos não revelam detalhes do calvário) procura buscar audiência sem apelar para o sensacionalismo.
2. Como buscar informaçöes: o Twitter faz um ótimo trabalho incentivando as pessoas a seguirem quantas outras quiserem. O site mostra abertamente quantas pessoas o usuário segue e quantas pessoas são seguidas por ele. Há ferramentas incorporadas que incentivam seguir ainda mais gente. O Twitter permite ao jornalista multiplicar infinitamente suas fontes misturando-as na timeline. Isso ajuda a não confiar demais em apenas uma fonte. Naturalmente, o jornalismo responsável exige fontes respeitáveis, mas o Twitter ensina ao jornalista o valor de se clicar em busca de mais informações ... aprende-se rapidamente que os maiores tesouros estão muitas vezes em camadas mais profundas.
3. Como citar informações: simples e fácil. O Twitter incentiva os jornalistas a citarem suas fontes, encorajando o uso do símbolo @ e a abreviatura RT nas mensagens. No Twitter, não há vergonha em acenar para outras pessoas nos seus tweets. Tanto quanto o jornalista deseja notícias inéditas, é sempre má ideia se apossar da criação de outros, dizendo ser sua.
4. Como incorporar multimídia: o Twitter introduz o jornalista no mundo da multimídia. Especialmente com o novo Twitter, é possível perceber como fotos, vídeos e clipes de áudio podem enriquecer um artigo ou mensagem.
5. Como ser agressivo: o trabalho como repórter rapidamente ensina a necessidade de se impor para obter a informação que precisa. Algumas vezes, terá que ir a lugares aos quais não pertence, mas se há um fato ou uma fonte que vai ajudar na sua história, você terá que ser agressivo. Alguns ainda podem argumentar que o Twitter permite esconder atrás da parede da internet, mas o site realmente incentiva a se envolver em conversas com estranhos. Responder a alguém que não conhece ou retuitar uma fonte com a qual não tem nenhuma conexão, incentiva o hábito de se envolver e entrar em conversas alheias.
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